Métodos de Estudar

A Concentração - Como Desenvolver
Dicas para acelerar a aprendizagem - Memorização
Dicas para um estudo Legal
Exercício para avaliar o nível de concentração
Exercícios de Concentração
Mapas Mentais
Memorização
Método de Empilhamento
Técnica do Olhar
Técnicas de Memorização

A concentração – como desenvolvê-la

 

Nesta lição aprenderemos sobre a importância da concentração, como desenvolvê-la e como isso nos ajudará em neste curso e até mesmo em nossa vida cotidiana.

 

No curso algumas técnicas para serem executadas necessitam de concentração e imaginação.

São os casos das técnicas de relaxamento, meditação e projeção astral.

Ter capacidade de concentração é essencial para colher resultados nas práticas que estamos aprendendo no curso.

  

Mas afinal, o que é exatamente concentração?

Concentração é a capacidade de ter em mente apenas um único pensamento, é ter a atenção voltada para um único ponto.

Estamos concentrados quando temos em mente apenas um único objetivo, ou uma única imagem mental.

Se por exemplo, estamos tentando imaginar algo e em nossa mente está passando uma sucessão de pensamentos, vozes e imagens, então não estamos concentrados em nada.

  

E como fazer para desenvolver a concentração?

Para desenvolver a concentração precisamos nos disciplinar para isto, ou seja, adotar certos hábitos em nosso dia a dia que contribuam para treinar a concentração.

Dessa forma, quando fazermos uma prática seja ela de relaxamento, meditação ou projeção astral, será muito fácil nos concentrarmos porque em nosso dia a dia nos acostumamos a fazer tudo com concentração.

Além disso, ter o hábito de fazer tudo com concentração também nos ajudará no desempenho das tarefas do cotidiano, seja em casa, no trabalho, etc.

 

Disciplina

A seguir veremos algumas dicas simples, as quais se implantadas em nosso dia a dia, nos ajudarão a desenvolver a capacidade de concentração:

 

•          Primeiramente deve estar bem claro que só podemos fazer uma coisa de cada vez, e quando estivermos fazendo uma atividade devemos ter toda nossa atenção voltada somente a ela.

Isso pode parecer óbvio, mas o mais comum é que uma pessoa faça uma determinada atividade e esteja pensando na próxima que precisará fazer depois.

•          Dedique o tempo que for necessário para concluir uma determinada atividade que esteja fazendo e, somente após concluí-la, passe para uma próxima atividade, e assim sucessivamente até terminar o seu dia.

•          Faça seus movimentos com concentração. Estamos muito acostumados a fazer as atividades de forma mecânica, isto é, fazendo determinados movimentos sem prestar atenção, e pensando em outras coisas que não tem relação alguma com o que estamos fazendo.

Situações muitos comuns onde isto ocorre é quando estamos tomando banho, escovando os dentes, dirigindo o carro, etc.

•          É claro que quando tentarmos nos concentrar em algo nossa mente tentará desviar para outros pensamentos, já que nunca foi submetida a uma disciplina. Quando isto ocorrer devemos trazer nossa atenção imediatamente para onde estávamos concentrados, tantas vezes quanto seja necessário.

•          Se os pensamentos estão insistindo demais em atrapalhar a concentração podemos também lhes aplicar a morte psicológica, pois cada pensamento destes é um eu, um defeito psicológico e, portanto podem ser eliminados.

Seguindo essa disciplina você conseguirá seguramente desenvolver bastante sua capacidade de concentração.

Mas não se esqueça que só conseguirá resultados com prática e continuidade.


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MEMORIZAÇÃO

Dicas para acelerar a aprendizagem

 De forma bem simples, podemos dizer que "aprender é memorizar (sejam dados ou procedimentos) de tal forma que essas informações sejam facilmente lembradas quando precisarmos delas".

 Por isso mesmo, a maneira de aprender é decisiva. Se você tenta memorizar amontoando informações, desordenadamente, terá dificuldades de lembrar. No entanto, se você "associa" as informações, terá mais facilidade para recuperá-las na memória.

 Um exemplo: se você tem dúvida se sargento se escreve com G ou com J, pode memorizar simplesmente associando "SARGENTO" com "GARCIA" (aquele conhecido personagem dos filmes do Zorro). Veja como você poderia fazer o desenho dessa informação:

 Feito isso, basta colar este "desenho" na mesa onde você estuda ou trabalha, e deixar lá por alguns dias. Você nunca mais esquecerá.

 Você vai gastar pouco tempo para fazer esse desenho, bem menos do que gastaria se usasse os métodos convencionais de memorização.

 Há também outros aspectos importantes que devem ser considerados. Por exemplo:

 As pessoas costumam ler livros didáticos ou apostilas de forma desordenada, muitas vezes até alucinadamente, afinal elas "precisam aprender" e acham que lendo depressa reterão mais informações. No entanto, isso é um erro grave. Em vez de agir assim, faça desta forma:

 1 - Só comece a estudar quando estiver relaxado. Não adianta estudar estando ansioso. Tome um refresco de maracujá ou um chazinho suave de erva-cidreira. Só então pegue no livro;

2 - Divida o tempo que você vai gastar na leitura, em blocos de no máximo 6 minutos. Enquanto lê, vá circulando as informações importantes e ligando-as por setas coloridas. Como se estivesse "brincando de estudar";

 3 - A cada 6 minutos, pare uns 2 minutos. Levante-se, ande um pouco, converse com alguém. Só depois continue a leitura;

4 - Não se preocupe em memorizar nada. Isso só fará aumentar sua tensão. Simplesmente vá lendo e circulando as informações importantes.

5 - A cada meia-hora, pare por uns cinco minutos. Dê uma relaxada.

6 - Recomece voltando ao início, passando os olhos pelas informações assinaladas e vá fazendo (numa folha de papel branco) um mapa mental, tal como mostramos na ilustração a seguir. Faça o mais colorido e expressivo que puder. A qualidade do seu desenho vale pouco; o que vai valer é o ato de "desenhar as informações". Isso facilitará muito o trabalho da memória.

 7 - Cole esse mapa na sua mesa ou na parede. Deixe-o lá por alguns dias e dê uma passadinha de olhos nele sempre que puder, porém, bem naturalmente.

8 - Se pretende continuar lendo por mais de meia-hora, divida o tempo em blocos assim como descrito acima.

9 - Não ultrapasse duas horas contínuas de leitura. Lembre-se que nosso cérebro esgota com facilidade quando submetido muito tempo a uma mesma operação. Se, contudo, for muito necessário, a cada duas horas dê uma paradinha de 15 minutos; ouça música, tome um suco, divirta-se um pouquinho.

10 - Lembre-se de que "correr para aprender" não é "acelerar a aprendizagem".

 

Nota importante: O "Jogo da Memória" - que todo mundo conhece - é um exercício e tanto para melhorar a concentração, desenvolver a percepção e descontrair a mente. Jogue sempre que estiver preocupado, tenso. Ele é também uma excelente terapia para pessoas da terceira idade. |


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DICAS PARA UM ESTUDO LEGAL

Os 6 Mandamentos para a Boa Memória:

 1- Técnicas Adequadas:

Tão melhor é a retenção de informações na memória, quanto mais forte forem os elos de ligação entre as informações e a memória. Eis porque é fundamental você utilizar as técnicas de memorização nos seus estudos cotidianos, elas servem como pregos, fixando as informações no seu cérebro.          

2- Concentração:

É mais fácil memorizar sem ouvir música ou ver televisão, sem pensar na namorada ou nas contas a pagar. Devemos manter nossa atenção voltada ao estudo, isto aumenta nosso rendimento. Quando estudamos, devemos esquecer das outras coisas e focar nosso objetivo em aprender aquilo que está à nossa frente.

3- Estudo Constante:

Importante: faça do estudo um hábito.

É claro, pois, o maratonista não treina somente antes das competições.            

4- Boa Saúde:

"Mens Sana in Corpore Sano", se estamos doentes ou enfraquecidos, com problemas de saúde, não estaremos predispostos ao estudo. Portanto, mais do que nunca, devemos manter um alimentação balanceada, respeitando o horário certo de dormir. Faça seus horários de tal modo a não sacrificar suas noites de sono. Insisto que isto é muito importante para manter sua saúde em bom estado.

5-Ambiente Adequado:

Só num ambiente adequado, onde nos sentimos bem e nada nos perturba, poderemos ter concentração suficiente para estudarmos. O ambiente deve ser organizado. Um local onde você se sinta à vontade, encontrando silêncio, onde você possa deixar seu material de estudo sem que ninguém o atrapalhe. Se você não dispuser de um ambiente assim onde você mora, por falta de espaço ou excesso de pessoas, aconselhamos que faça seus estudos em uma biblioteca, onde o ambiente é propício. A organização do ambiente reflete-se em nossa mente. Não se esqueça disso.

6-Pequenos Intervalos:        

O cansaço e a fadiga são prejudiciais à memorização, por isso, devemos descansar antes de ficarmos cansados, e você saberá a hora de fazê-los, pois, começará a sentir-se irritado e desatento, aí então, é benéfico o descanso e, ao contrário do que pensam alguns, não quebrará o ritmo, nem causará dispersão, e sim, lhe dará nova disposição.


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Exercício para avaliar o teu nível de concentração.

 Abaixo há 3 perguntas, tens que respondê-las instantaneamente.

Responde imediatamente. OK?

Preparado?

 Primeira pergunta:

Estás a participar numa corrida. Ultrapassas o segundo. Em que posição terminas ?

 Segunda pergunta:

Se ultrapassas o último, em que posição chegas...?

 Vamos fazer uma última tentativa.

Por favor, não uses papel, caneta ou calculadora para resolver a esta pergunta!

E lembra que tens que responder na tua mente e de maneira rápida.

Mas é para ser rápido!

OK ?

 Terceira pergunta:

Pensa no número 1000. Soma-lhe 40.

Acrescenta outros 1000.

Soma 30.

Mais 1000.

Agora 20.

Agora soma outros 1000.

Agora 10.

Qual é o total?

 

Respostas do Teste de concentração

1a Resposta:

Se respondeste que chegas em primeiro, estás absolutamente enganado.

Ultrapassaste o segundo e tomaste o seu lugar, portanto chegas em segunda posição.

Por favor, na segunda pergunta, não demores tanto a responder!

 2a Resposta:

Se respondeste que chegas em penúltimo, não tens mais uma vez razão.

Pensa um pouco... como podes ultrapassar o último?

Se tu estás atrás dele, ele não é o último.

A pergunta é impossível.

Isto não vai muito bem, certo?

 3a Resposta:

Deu 5000?

A resposta correta é 4100.

Agora já podes usar a calculadora...


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Equilíbrio 

Este exercício auxilia a desenvolver a concentração e nos ajuda a focar nossa energia nas metas que determinamos para a nossa vida. Ele também trabalha nosso equilíbrio físico e emocional. Pode ser que, quando você estiver agitado ou abalado emocionalmente seja difícil executá-lo, mas se você persistir, ele irá reestabelecer o equilíbrio perdido.

•          Una os pés e sinta seu peso.

•          Olhe para um ponto fixo à sua frente. Isto o ajudará a manter a concentração.

•          Desloque o peso do corpo para o pé esquerdo e flexione o joelho direito elevando-o lentamente enquanto inspira profundamente.

•          Segure o joelho com as duas mãos e mantenha a coluna naturalmente ereta.

•          Faça cinco respirações profundas e desfaça lentamente, baixando a perna e soltando o ar. 


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Mapas Mentais

 

Qual será a diferença que faz a diferença?

Alguma vez você já parou para observar o desempenho de alunos que estudam, estudam e conseguem apenas notas regulares ou fracas? E na contra partida outros alunos que com muito menos esforço conseguem se destacar nos estudos, tirando excelentes notas?

Pois é, se você já fez esse tipo de observação deve ter chegado à conclusão óbvia que nem sempre o desempenho está condicionado ao tempo de dedicação, e deve ter se perguntado: o que funciona de forma diferente entre esses alunos?

Você ainda pode ter usado esse mesmo raciocínio para comparar pessoas que se destacam brilhantemente em suas profissões, enquanto outras ficam estagnadas no "comum", e mais uma vez se perguntou: o que será que elas têm de diferente?

Impulsionados por dúvidas semelhantes, vários pesquisadores, no mundo todo, começaram a estudar o comportamento dessas talentosas pessoas, e o resultado de seus estudos e pesquisas os levou a desvendar os caminhos ou estratégias de funcionamento que tais pessoas utilizam.

Uma vez conhecendo os caminhos ou estratégias de funcionamento, os pesquisadores começaram a desenvolver modelos de funcionamento, e com base neles criaram "ferramentas" que pudessem ser usadas por todos, de forma a desenvolverem novos caminhos de aprendizagem e busca de excelência, apropriados para esse mundo em que vivemos da conquista do espaço sideral e do átomo. E assim, proporcionando meios a todos que quisessem aprender como trilhar os mesmos caminhos ou usar as mesmas estratégias que os "talentosos" já utilizavam natural e inconscientemente.

A aplicação de tais "ferramentas" acabou comprovando aquilo que os pesquisadores desejavam mostrar, pois as pessoas que se utilizavam delas obtinham excelentes resultados, provando com isso, que não existe pessoa mais inteligente ou pessoa menos inteligente, tudo é uma questão de técnica e de estratégia.

Atualmente podemos afirmar que só não aprende quem não quer, pois existem técnicas e "ferramentas" para desenvolver quase todos os tipos de habilidade ou inteligência, basta buscar por elas.

Falando um pouco sobre inteligência, o psicólogo americano Howard Gardner, da Universidade de Harvard, catalogou em suas pesquisas que temos nove tipos de inteligência: verbal-lingüística, lógico-matemática, corporal-cinestésica, musical, visual-espacial, intrapessoal, interpessoal, naturalista e espiritual-existencial. E que as pessoas que mais se destacam, conseguem mantê-las em desenvolvimento e ao mesmo tempo em harmonia.

Se observarmos essas inteligências separadamente, notaremos que algumas estão ligadas ao funcionamento do lado esquerdo do cérebro, enquanto que outras estão associadas ao lado direito do cérebro. Esse é um modelo de funcionamento cerebral que também foi adotado e estudado pelos pesquisadores mencionados acima, que divide o funcionamento do cérebro em dois hemisférios, direito e esquerdo, onde cada um teria funções específicas.

O lado esquerdo seria responsável pelo racional, portanto, apreende e decide qualquer situação de maneira lógica e em ordem seqüencial, cronológica, analisando e avaliando parte por parte, ou seja, em detalhes. Sendo o local do pensamento concreto e da linguagem, este hemisfério processa palavras, letras, números, códigos, cifras e enxerga tudo em preto e branco.

Já o hemisfério direito seria responsável pelo emocional, que identifica as sensações e sentimentos, sendo o lado da intuição, que vê cores, imagens, percebe ritmos, melodias e músicas. Conseguindo examinar a relação entre as partes numa visão global e holística, fazendo abstrações, vendo grandes imagens e suas várias associações.

A conclusão a que chegaram os pesquisadores foi que para se ter melhor desempenho, o caminho era utilizar a maior parte possível do potencial do cérebro e, a melhor forma, seria integrando as capacidades dos dois hemisférios.

Foi nessa linha de pensamento que surgiram as mais poderosas ferramentas de auxílio na aprendizagem. Algumas delas são: PNL (Programação Neurolingüística) dos pesquisadores americanos John Grinder e Richard Bandler, Sugestologia do búlgaro Georgi Lozanov, Mapa Mental do inglês Tony Buzan, PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental) desenvolvido pelo romeno Dr. R. Feuerstein.

Essas técnicas e "ferramentas" são extremamente poderosas, cada uma com seu objetivo particular, porém, entre elas o Mapa Mental é uma das mais simples de ser aprendida e conseqüentemente divulgada. Proporciona resultados maravilhosos no desempenho de alunos que passaram a utilizá-la como instrumento de estudo.

Se levarmos em conta que 90% da informação está contida em apenas 10% das palavras de um texto, entenderemos porque o Mapa Mental é tão eficiente como ferramenta de aprendizagem, contribuindo sensivelmente para a melhora da compreensão e da memorização, além da economia de tempo despendido para estudo, que pode ser reduzido em até 75%.

O Mapa Mental surgiu a partir de observações de seu criador Tony Buzan sobre os comportamentos de alunos ou colegas de estudo que obtinham bons resultados utilizando estratégias de trabalho e de anotação diferenciadas. Constatou ainda que obtinham um bom desempenho sem despender muito tempo de preparo e, ao analisar cuidadosamente como faziam isso, notou que se utilizavam muito de desenhos, cores, ilustrações, símbolos e setas, além de marcarem as palavras chaves dos textos de estudo com canetas coloridas.

Em resumo o que faziam era sinalizar de forma bastante atrativa e destacada os pontos importantes de um texto de estudo, exatamente como vemos em um mapa de uma cidade elaborado para os turistas, onde todos os pontos de visitação estão destacados e ordenados para que se organizem e se localizem durante sua visita. Revelando como a cidade funciona no todo e como os pontos podem ser interligados entre si.

Porque o Mapa Mental funciona? Você já deve ter visto, ou mesmo elaborado, resumos em forma de esquema, pois então, o Mapa Mental tem o mesmo princípio, sendo diferente no formato (teia ou radial divergente) e usando poucas palavras, mas, com muitas imagens e cores, promove a integração de operação dos dois hemisférios cerebrais.

O formato de teia de um Mapa Mental tem uma estrutura muito forte por causa das vinculações, é como podemos ver na teia da aranha, quando um fio da teia está solto é vulnerável e frágil, enquanto que ligado a ela, se beneficia do apoio da estrutura toda e ajuda a fortalece-la. Também podemos sentir a força e a importância das vinculações ainda neste exemplo, quando observamos a teia da aranha ser atingida por algum objeto em um ponto específico - toda a estrutura se abala, fazendo com que a perturbação chegue até a aranha que normalmente está no centro.

Enfim o Mapa Mental é uma ferramenta poderosa de anotação de informações de forma não linear, ou seja, elaborado em forma de teia, onde a idéia principal é colocada no centro de uma folha de papel branco (sem pautas), usada na horizontal para proporcionar maior visibilidade, sendo que as idéias são descritas apenas com palavras chaves e ilustradas com imagens, ícones e com muitas cores. Uma outra analogia muito interessante para compreendermos o Mapa Mental é o crescimento estruturado de uma árvore e seus galhos. Do centro divergem troncos principais abrindo cada tópico do assunto principal, e de cada um deles, saem galhos menores com os detalhes explicativos.

Assim desenhado, um Mapa Mental está organizando e hierarquizando os tópicos de um assunto, ao mesmo tempo em que sintetiza, fornecendo a visão global, mostra os detalhes e as interligações do assunto e, por fim, com a utilização das figuras e cores, promove a memorização das informações ao estimular ambos hemisférios cerebrais. Sendo uma "ferramenta" muito útil para várias aplicações, tais como: anotações de aulas, resumo de livros, planejamento de eventos ou palestras, entre outros.

É muito divertido e fácil fazer um Mapa Mental. Mesmo que você dedique um pouco mais de tempo na elaboração dele, terá uma economia bastante considerável quando for o momento de estudar e memorizar as informações.

Agora você já sabe qual é uma das diferenças que fazem uma grande diferença, então, se sua estratégia pessoal de estudo ou de organização do trabalho não estão dando o resultado que você gostaria, mude, procure novos caminhos.

Um desses caminhos pode ser o Mapa Mental. Sendo que agora você já possui as dicas de como fazer um... Portanto, mãos a obra, experimente! E lembre-se sempre: só não aprende quem não quer!

Conclusão

Desde que não recebemos um manual de instruções de como funciona a milagrosa "máquina" humana, resta-nos a benção de aprender! Mas com quem devemos aprender? Com aqueles que demonstram na prática que seus funcionamentos lhes garantem melhores resultados. Quando disserem que uma pessoa é mais hábil que outra, saiba que a principal diferença não está na "máquina" humana dessa pessoa, mas sim no "programa" ("software") que ela está utilizando: portanto, trate de atualizar seus programas para obter resultados compatíveis com aqueles que observa serem melhores que os seus!

NTE O RENDIMENTO NOS SEUS ESTUDOS!

O que são mapas conceituais?

"O mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível e em razão disso pode ser usado em diversas situações, para diferentes finalidades: instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem, meio de avaliação (Moreira e Buchweitz, 1993)."

Um mapa conceitual é construído levando-se em consideração a seguinte pergunta: que tipo de conhecimento se quer representar?

Algumas características são imprescindíveis a um mapa conceitual, tais como:

•          Sempre que há uma relação entre dois conceitos, ela deve estar expressa (e não apenas indicada por uma seta, como nos fluxogramas) através de uma frase de ligação.

•          Outra característica importante é que as frases de ligação devem sempre conter verbos conjugados de acordo com o sentido que se quer dar à proposição.

[editar] Técnica de construção de Mapas Conceituais

Uma possível técnica de construção de um mapa conceitual pode seguir as seguintes etapas:

a) ter, antes, uma boa pergunta inicial cuja resposta estará expressa no mapa conceitual construído;

b) escolher um conjunto de conceitos (palavras-chave) dispondo-os aleatoriamente no espaço onde o mapa será elaborado;

c) escolher um par de conceitos para estabelecimento da(s) relação(ões) entre eles;

d) decidir qual a melhor e escrever uma frase de ligação para esse par de conceitos escolhido;

e) a repetição das etapas c) e d) tantas vezes quanto se fizer necessário (em geral até que todos os conceitos escolhidos tenham, ao menos, uma ligação com outro conceito).

Resumidademente, os conceitos se relacionam da seguinte forma:

"conceito" - ligação - "conceito".

Podendo um mesmo conceito estar relacionado a diversos outros.

White e Gunstone,1997, propõem uma seqüência de etapas que auxiliam a construção de um mapa conceitual:

• Escreva os termos ou conceitos principais que você conhece sobre o tópico selecionado. Escreva cada conceito ou termo em um cartão.

• Revise os cartões, separando aqueles conceitos que você NÃO entendeu. Também coloque de lado aqueles que NÃO ESTÃO relacionados com qualquer outro termo. Os cartões restantes são aqueles que serão

usados na construção do mapa conceitual.

• Organize os cartões de forma que os termos relacionados fiquem perto uns dos outros.

• Cole os cartões em um pedaço de papel tão logo você esteja satisfeito com o arranjo. Deixe um pequeno espaço para as linhas que você irá traçar.

• Desenhe linhas entre os termos que você considera que estão relacionados.

• Escreva sobre cada linha a natureza da relação entre os termos.

• Se você deixou cartões separados na etapa 3, volte e verifique se alguns deles ajustam-se ao mapa conceitual que você construiu. Se isto acontecer, assegure-se de adicionar as linhas e relações entre estes novos itens.

[editar] Avaliação de mapas conceituais

A idéia principal do uso de mapas na avaliação dos processos de aprendizagem é a de avaliar o aprendiz em relação ao que ele já sabe, a partir das construções conceituais que ele conseguir criar, isto é, como ele estrutura, hierarquiza, diferencia, relaciona, discrimina e integra os conceitos de um dado minimundo em observação, por exemplo.

Isso significa que não existe mapa conceitual “correto”. Um professor nunca deve apresentar aos alunos o mapa conceitual de um certo conteúdo e sim um mapa conceitual para esse conteúdo segundo os significados que ele atribui aos conceitos e às relações significativas entre eles. Da mesma maneira, nunca se deve esperar que o aluno apresente na avaliação o mapa conceitual “correto” de um certo conteúdo. Isso não existe. O que o aluno apresenta é o seu mapa e o importante não é se esse mapa está certo ou não, mas sim se ele dá evidências de que o aluno está aprendendo significativamente o conteúdo.

A análise de mapas conceituais é essencialmente qualitativa. O professor, ao invés de preocupar-se em atribuir um escore ao mapa traçado pelo aluno, deve procurar interpretar a informação dada pelo aluno no mapa a fim de obter evidências de aprendizagem significativa. Explicações do aluno, orais ou escritas, em relação a seu mapa facilitam muito a tarefa do professor nesse sentido.


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MEMORIZAÇÃO

Não é errado afirmar-se que memória e inteligência são essencialmente a mesma coisa. E eu explico por quê: a função intelectual só é possível a partir das informações que temos registradas na memória. Ninguém consegue pensar sobre o que não sabe, no entanto, consegue pensar muito bem se tiver "armazenadas" boas informações a respeito do assunto. Deu pra entender?

Importante: raciocinar nada mais é do que "comparar informações que temos na memória". Assim sendo, pode-se afirmar com segurança que todo raciocínio é uma comparação, seja ela entre dados isolados, conceitos, procedimentos etc.

Todos nós sabemos, entretanto, que é tão fundamental "aprender" quanto "lembrar" daquilo que se aprendeu, não é mesmo? Sem "lembrar" das coisas que estudamos, toda esta aprendizagem perde o seu valor prático e não nos serve para nada. Para facilitar essa "lembrança", todavia, existem diversas técnicas agrupadas numa ciência bastante interessante chamada Mnemotécnica (ou Menmônica) que já era praticada pelos antigos gregos, pelos fenícios, árabes etc. O que a ciência moderna fez foi, simplesmente, recuperar e adaptar tais técnicas para a nossa realidade cultural.

Só a título de curiosidade, vale lembrar que antes da invenção do primeiro alfabeto linear (por volta de 1.700 a.C., pelos fenícios) todo o processo de transferência da informação era basicamente oral e, para tanto, esses povos precisaram desenvolver técnicas eficazes de memorização de forma a assegurar a sua unidade política, social e religiosa.

O princípio das técnicas mnemônicas consiste basicamente em estabelecer associações criativas entre as informações a serem memorizadas. Assim, quanto mais associações são criadas, mais fácil será a lembrança da informação aprendida. Veja: quando aprendemos o que é uma laranja, registramos na memória diversos outros detalhes como: que a laranja tem formato arredondado, que é rica em vitamina C, que serve para fazer sucos etc. Assim, quando queremos lembrar de frutas que servem para fazer suco, lembramos também da laranja. Quando queremos lembrar de frutas que tenham formato arredondado, outra vez lembramos da laranja. Deu para entender? Quanto mais associações, melhor! A nossa memória tem uma dificuldade muito grande para registrar dados isolados, que não estejam associados a outras informações.

Ocorre, entretanto, que você pode associar as informações a serem memorizadas de diversas formas, como por exemplo, pelas cores, pelas emoções e até pela música.
A música, a rima e o ritmo permitem associações fantásticas. Repare como as pessoas têm sérias dificuldades para decorar um texto de apenas três linhas e, no entanto, conseguem memorizar dezenas de músicas e conseguem se lembrar delas, muitas vezes, a partir de apenas uma nota. Você já percebeu isso?

E você sabe por que as pessoas conseguem memorizar mais facilmente uma música do que uma poesia? É simples: é porque a música não faz "cobranças intelectuais"; ela penetra diretamente no subconsciente, exatamente porque a pessoa está "descompromissada" com a razão enquanto ouve. Além do mais, as músicas têm ritmo e muitas delas são rimadas. Isso estabelece uma associação bastante fácil de ser recuperada na memória.

Outro detalhe importante é a relação que há entre a memória e o sistema límbico (ou nosso segundo cérebro). Esse sistema límbico é que controla nossa sexualidade e grande parte das nossas emoções. Você já reparou que nos lembramos com muita facilidade daqueles fatos que tiveram grande representação emocional na nossa vida e esquecemos também com facilidade daqueles que nada representaram para a gente? Portanto, ponha sempre emoção em tudo aquilo que você quiser lembrar. É uma dica. E que realmente funciona.

Importante: a nossa memória registra muito bem todos os fatos carregados de emoção e não registra os fatos desinteressantes, banais, corriqueiros.


Uma outra dica interessante é a seguinte: para memorizar melhor, seja lá o que for, envolva todos os seus sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão) na aprendizagem. Nós aprendemos mais e retemos melhor na memória, quanto mais sentidos envolvemos neste processo. Lembre-se que as cores, a música, o gestual, os odores, também são informações fundamentais para a aprendizagem. Portanto, saia da mesmice das anotações lineares e do estudo "silencioso". Agite! Envolva-se! Invente! Experimente! Quanto mais "prazer" você produzir, melhores serão os resultados!

Um outro ponto importante e que deve ser ressaltado, está expresso no seguinte princípio:
"a repetição é a mãe da aprendizagem". Dados ou fatos que sejam emocionalmente inexpressivos, que não permitam boas associações ou que não venham "embalados" pela música, podem ser memorizados pelo método da repetição. Lembra como você aprendeu tabuada? Pois é assim mesmo. Quanto mais você repete uma informação (que tanto pode ser uma informação científica como um conceito moral) mais ele penetra no subconsciente. É justamente por isso que os métodos de auto-hipnose recomendam "formulações" insistentes e sistemáticas sobre alguma coisa que você quer que seja verdade.

Repare que você amarra o cadarço do sapato, naturalmente, "sem pensar" como deve fazê-lo, não é verdade? Pois bem, isto só é possível porque você "repetiu" o ato de "amarrar o cadarço" diversas vezes, até que esta informação se assentou de tal forma no seu subconsciente que sua recuperação na memória passou a ser automática.

E você pode usar este mesmo princípio para "registrar" na memória conceitos bem mais complexos, sabia disso?
Um exemplo: você costuma ficar nervoso nos dias de prova. Porém só fica nervoso porque "registrou" uma associação entre prova e medo/nervosismo/insegurança etc. Se você, no entanto, "memorizar pela repetição" uma associação mais ou menos assim: prova/tranqüilidade - sempre que a palavra "prova" acionar sua memória, seu subconsciente responderá "tranqülidade" e você ficará naturalmente calmo. É incrível, mas é verdade. E, para você não pensar que isto tudo é história da carochinha, é bom ficar sabendo que alguns dos homens mais inteligentes que pisaram em nosso planeta utilizaram e atestaram a eficácia desta lição. Dentre eles podemos citar Pitágoras, René Descartes, Jung, Poincaré e o próprio Albert Einstein.

Lembre-se de que dissemos, anteriormente, que
as "emoções" também são informações. Da mesma forma como as pessoas "tremem" diante da idéia de prova, podem "ficar calmas" diante da mesma idéia. Tudo é uma simples questão de treinamento.

No capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose você poderá obter mais detalhes sobre como proceder para "gravar" conceitos assim no seu subconsciente.

DIFICULDADES PARA MEMORIZAR?

Uma das afirmações mais freqüentes que ouço dos estudantes é a seguinte: "—Tenho sérias dificuldades para memorizar... acho que não tenho uma boa memória."

Vou aqui então repetir o que respondo para eles, fundamentado nas mais recentes descobertas no campo da neurologia:
desde que não haja uma história de doença grave (e isto é sempre diagnosticado antes mesmo de a memória fraquejar) nada justifica as dificuldades de memorização a não ser uma destas três causas:

1) Estresse - provocado principalmente pelo medo, pela ansiedade ou pelo excesso de cobrança;
2) Desinteresse pelo assunto em questão (que pode também ser provocado pelo antagonismo ou aversão ao professor, chefe ou líder);
3) Auto-estima baixa (que pode ter sido provocada pelo excesso de críticas ao seu desempenho escolar ou profissional).

O mais comum, entretanto, é encontrarmos estes três fatores associados entre si. A pessoa com a auto-estima em baixa estressa com facilidade e se torna ansioso, medroso ou, em alguns casos, até mesmo agressivo. Problema de memória, no entanto, e le não tem nenhum. O que ele precisa é tão-somente ter sua auto-estima levantada. Isto aumentará seu poder de concentração, estimulará a sua capacidade de "sonhar" e sua criatividade, fortalecerá sua confiança e os problemas de memória desaparecerão naturalmente.

Muita gente também pensa que "concentrar-se no estudo" é despejar toda a sua ansiedade e toda a sua vontade no ato de aprender. Só que este é um erro fatal. A concentração ótima para a aprendizagem não é aquela em que a pessoa estimula o seu "estado de alerta" que faz aumentar os batimentos cardíacos, a tensão muscular, o ritmo respiratório. A concentração ótima é a concentração passiva, quando a pessoa não está "preocupada em aprender", mas sim "divertir-se com o estudo", ou, numa linguagem bem jovem, "curtir o estudo". Repare que quando assistimos um filme sobre História, aprendemos muito mais sobre o fato do que quando nos debruçamos sobre um livro, ansiosos, e tentamos decorar tudo.

"Aprender" é da natureza humana e memorizar é um ato intelectual tão natural que somos capazes de memorizar mesmo sem querer memorizar. O nosso cérebro foi criado para aprender. E não somos nós que vamos interferir neste destino; nós somos capazes de aprender tudo o que nos interessa aprender e sem fazer grande esforço para isso. Aliás, fazer esforço para aprender é um contra-senso. Ninguém tem que se esforçar para aprender. Basta ficar na sua (atento, mas relaxado) e deixar o cérebro aprender sozinho. E ele é capaz de fazer isto magistralmente por nós.

MAPAS MENTAIS

Por volta de 1970, o psicólogo inglês Tony Buzan desenvolveu uma técnica de memorização bastante eficaz conhecida por Mapeamento Mental.

Segundo Buzan, não faz sentido estudar alguma coisa e não conseguir lembrar-se dela depois. E essa "falha" normalmente acontece porque as pessoas são habituadas a fazer anotações lineares, organizadas, item por item.
Porém não é assim que o cérebro funciona.

Buzan propôs aos seus alunos que "desenhassem" as informações em forma de árvores, com muitos galhos e, de preferência, bem coloridas. Esses galhos deveriam cruzar-se com outros galhos, estabelecendo assim uma espécie de "rede de comunicação" com todas as informações associadas entre si. O resultado foi o melhor possível.

A técnica dos Mapas Mentais é, hoje em dia, um dos melhores e mais eficazes recursos didáticos, principalmente no estudo de matérias discursivas. Seria uma boa pra você inteirar-se sobre esta técnica que pode melhorar bastante a sua capacidade de memorização.

Enquanto isso, aprenda que
aquelas "anotações bonitinhas", lineares e organizadas que você faz no seu caderno não funcionam! Você precisa fazer anotações "expressivas" coloridas, ligadas entre si por setas e curvas, de preferência com muitos desenhos. É disso que a memória gosta!

Lembre-se: a memória tem uma predileção especial por informações extravagantes, absurdas, divertidas, grandiosas, coloridas e emocionantes. As informações lineares, banais, inexpressivas, bem comportadas e em preto-e-branco, são descartadas pela memória na primeira esquina. É assim que a banda toca.

Agora, se você quer conhecer
mais algumas dicas sensacionais para "acelerar" a sua aprendizagem,  


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MÉTODO DE EMPILHAMENTO

Neste método damos vida àquilo que queremos lembrar, fazendo cada item a ser lembrado aparecer representado em nossa memória por uma figura, utilizando muita irreverência, cor, exagero e movimento. Vamos então empilhando, literalmente, uma figura sobre a outra, através de algum detalhe, aquele que lhe pareça mais interessante.

 -Vejamos um exemplo:

 Queremos memorizar (para não esquecer mais) as 13 maiores obras do escritor José de Alencar, da época romântica da literatura brasileira (1836-1881):

 -O Guarani

-Cinco Minutos

-As Minas de Prata

-Lucíola

-Iracema

-O Gaúcho

-A Pata da Gazela

-O Tronco do Ipê

-Sonhos D'ouro

-Ubirajara

-Senhora

-O Sertanejo

 Começamos imaginando a figura de um índio, para representar o obra O Guarani, colocando todos os detalhes que imaginarmos; um índio com tanga de couro, pintado, usando cocar e segurando arco e flecha. Pois bem, esse é O Guarani. Na mão do índio, um relógio, pode ser um relógio de pulso, pode ser até o seu relógio, mas que marca apenas cinco minutos, e isto nos lembrará o nome da segunda obra. Empilhadas em cima do relógio, várias moedas de prata, muito reluzentes, tão pesadas que estão quebrando o visor do relógio, para então lembrarmos de As Minas de Prata. Sentada em cima das moedas, quase escorregando, vemos a figura de uma mulher muito iluminada, que nos lembrará Lucíola. Veremos, então, Lucíola de braços dados com uma índia nua; será Iracema.


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Técnica do Olhar, Desenhar, Comparar e Refazer 

1- Pegue seu Mapa Mental e olhe-o com atenção, siga todas as ramificações. Tente gravar o padrão das ramificações juntamente com as palavras chaves em sua memória (OLHAR).

 2- Pegue um papel em branco e comece a desenhar o mapa que você acabou de estudar. Mas faça isso sem olhar o mapa estudado (DESENHAR).

 3- Quando terminar compare o mapa com o original e anote o que você esqueceu (COMPARAR).

 4- Repita o processo várias vezes, até você conseguir desenhar um mapa mental semelhante ao original. (REFAZER)

 5- Nesta última fase, é só repetir o processo por 6 ou mais vezes, isso é necessário para fixação.

 Essa técnica da repetição, (sim meu jovem mancebo, trata-se de uma outra técnica) é muito importante no aprendizado. Tal técnica também está descrita neste site. Do mais, você vai se surpreender depois que tiver decorado o Mapa completo, a sua mente é muito esperta, e quando você precisar da informação, ela vai estar lá, guardadinha e a sua disposição, pode acreditar.

 Uma outra dica, é fazer a impressão dos Mapas que você irá estudar, e colar cópias em diversos lugares onde você passa a maior parte do seu tempo. Ex.(parede do quarto, computador, geladeira e qualquer outro que vc queira).

Esta é apenas uma técnica, das muitas existentes para memorização. Aos poucos vou tentar escrever sobre todas.


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TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO 

Todas nossas ações e pensamentos nada mais são que fruto da memória, são apenas lembranças. Aprendemos a andar e depois o fazemos porque memorizamos seu mecanismo. A nossa comunicação depende da memória, pois, repetimos sons que fazem sentido e têm algum significado para nós. Normalmente, utilizamos muito pouco da nossa capacidade de memorização. Mas podemos, através de métodos simples e eficazes, aumentar grandemente nosso poder de memorização, e como isso é importante na vida do estudante. Quantas vezes você, caro leitor, foi mal numa prova ou até reprovou em alguma disciplina, apenas porque se esqueceu de uma fórmula matemática, ou de algum dado geográfico, ou, ainda, datas e acontecimentos históricos.

 De agora em diante, você vai enterrar de vez o infortúnio do esquecimento, aquilo que for importante será lembrado, através das técnicas que veremos a seguir. O estudo regular e o uso constante das técnicas aqui apresentadas trarão a você segurança e sucesso nas provas.

Caso estamos nos preparando para um vestibular ou mesmo um concurso público e queremos alcançar a felicidade da aprovação, devemos, então, organizar nossa vida para isso. Um maratonista não cruzará a linha de chegada, percorrendo 42.195m, se não tiver treinado o suficiente. E quão exaustivo for seu treinamento, quão dedicado e organizado, tanto melhor será sua classificação ao final da prova. Devemos ter em mente o seguinte: em nosso dia, deverá haver hora para assistirmos às aulas, hora para nos alimentarmos adequadamente, hora para nosso estudo em casa e a hora do importantíssimo descanso pelo sono. Não podemos deixar de lado o lazer e a prática esportiva, devidamente encaixados na semana, de tal modo que não atrapalhem o estudo. Lembre-se: "Mens Sana in Corpore Sano".

 Devemos salientar que as técnicas aqui apresentadas não têm a pretensão de afastar o estudante dos estudos, mas sim, a de que ele tenha eficiência muito maior nos seus rotineiros estudos, firmando e ratificando de forma inequívoca a matéria estudada, de tal forma que mesmo o que foi estudado em março ou abril, seja lembrado facilmente ao final do ano. As técnicas de memorização basicamente são: repetição, associação, empilhamento, alfabeto fonético e palavras-chave. De tudo isso, o que normalmente usamos é a técnica da repetição, quando ficamos lendo e relendo textos, por horas e horas, para podermos memorizar algo. Poderíamos conseguir enorme vantagem se utilizássemos também as outras técnicas, com a segurança de que tais estudos não seriam mais esquecidos.


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